Aspectos de consumo do audiovisual em debate no CINE PE

O Hotel Transamérica, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, sediou, na tarde desta quinta-feira (29), o painel “Novos Modelos de Negócios no Audiovisual: Como a soberania do consumidor está revendo os conceitos na Produção, Distribuição e Exibição?”, dentro da programação de debates do CINE PE 2017. A mesa foi presidida pelo economista Alfredo Bertini, que iniciou o bate-papo sobre os novos aspectos do consumo audiovisual do Brasil, além do advogado e Especialista em Regulação da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Marcos Tavolari, e do doutor em Linguística, criador e editor da Revista de Cinema, Hermes Leal.

De acordo com Bertini, que há 24 anos acompanha e estuda o setor, o mercado precisa se adequar às novas demandas. “Há uma questão quase que shakespeariana entre ser artista ou empreendedor. É importante ser as duas coisas. A realidade da mudança de consumo não tem mais volta”, pontuou.

Já Marcos Tavolari pontuou sobre o crescimento do setor de mídia e entretenimento mesmo com a crise mundial. “O mundo se conecta através do audiovisual. O audiovisual está em tudo e a todo momento em nossas vidas, não só nos cinemas e TVS. Está desde o elevador até o celular”, disse o representante da Ancine. Tavolari alertou ainda para o boom da indústria de games, que já fatura mais do que a indústria de cinema. “Games deixou de ser algo marginal no Brasil para ser algo rentável. É um dos novos negócios do audiovisual que tem que ser estudado”.

Hermes Leal trouxe para o debate o ponto de vista do produtor e realizador. Segundo ele, é preciso que haja um maior debate acerca do teor do que se é produzido no Brasil. Ele aponta que há um tabu para se debater conteúdo no país. “O conteúdo é que vai sustentar os números. Os modelos de exibição passam, mas sempre vai haver público para consumir o conteúdo”, destacou Hermes.

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