Questões sociais e familiares foram temas presentes na maioria dos curtas exibidos durante a noite de ontem (26). Os assuntos foram  discutidos durante os debates da manhã de hoje, na sala de coletivas, no Hotel Internacional Palace, em Boa Viagem, QG do festival.

Alcina Barreto, produtora e roteirista do filme Tesouros do Araripe: os fósseis e a comunidade se mostrou muito grata com a escolha do documentário para exibição no ‘Maracanã dos festivais’, e ainda afirmou a importância do trabalho dos pesquisadores com a comunidade do Araripe. “O importante do nosso trabalho é apresentar a qualidade e diversidade dos fósseis do Araripe, e com isso mostrar a comunidade local à importância para criarem museus em toda região.”

 A atriz coadjuvante de Au Revoir, Gigi Bandler, ressaltou o pouco tempo que teve para a produção, apenas seis dias, com uma equipe de 20 pessoas. Hermano Figueredo, roteirista e produtor do documentário Ponta de Pedros e Pedras, que participa pela terceira vez no festival, disse que o objetivo do filme ser exibido no evento é apresentar o Cine Jangada, projeto que exibe filmes nas velas das jangadas no litoral pernambucano.

Já Danilo Baracho, diretor de Severo, que caiu nas graças do público, chamou a atenção para dois pontos: “a minha intenção era fazer a periferia ter voz”, e outro, em relação à trilha sonora assinada por nada mais, nada menos que Tom Zé. A última produção exibida na Mostra Pernambuco foi a produção Rabutaia, com direção de Brenda Ligia que, além de ter sido bem recebido pelo público, foi bastante elogiado durante a coletiva.

 

Pular para o conteúdo