‘Guerra do Paraguay’ firmou a parceria entre Luiz Rosemberg Filho e Cavi Borges

Parte da equipe do filme ‘Guerra do Paraguay’ (RJ), do diretor Luiz Rosemberg Filho, compareceu ao Hotel 7 Colinas, em Olinda, na manhã desta quinta (5), para coletiva de imprensa do Cine PE. Além do diretor, estavam presentes os atores Patricia Niedermeier e Alexandre da Costa e o produtor Cavi Borges.

O filme, que encerrou a terceira noite do Cine PE, no Cinema São Luiz, traz a memória da Guerra do Paraguai para ser posta à luz de eventos atuais e marca o segundo filme da parceria entre o produtor Cavi e o diretor Rosemberg. O cineasta teve a carreira renascida nos últimos quatro anos, com o longa ‘Dois Casamentos’.

Emocionado, Cavi explicou aos jornalistas e estudantes de cinema como surgiu a parceria entre ele e Rosemberg, que era frequentador do entorno da locadora que o produtor mantém há 20 anos no Rio de Janeiro. “Eu já era um super admirador do trabalho dele. Tinha estudado o ‘Rô’ na faculdade, dentro do cinema marginal, e não cabia na minha cabeça que um cara super criativo passasse tanto tempo sem fazer longas. Foi então que eu fui até a mesa dele, me apresentei e estamos aqui hoje”, contou Cavi com lágrimas nos olhos.

Sobre ‘Guerra ao Paraguay’, trata-se de um filme antiguerra que não só acusa apenas as nações, mas também seus soldados, que se tornam máquinas de matar sem qualquer tipo de questionamento humano. Há um embate da violência com a utopia da arte. “No filme essa guerra é teorizada, mas na realidade foi uma guerra brutal e de extermínio. Não sobraram homens ou crianças maiores de 10 anos no Paraguai”, contou Rosemberg. O cineasta contou também que sempre achou que era preciso repensar a ideia “medíocre” de que é preciso matar. “A guerra acaba sendo uma referência do sistema capitalista e você precisa ter cuidado porque esse é um caminho sem volta (…). O militarismo continua no mundo e continua impedindo a evolução humada”.

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