O economista, filósofo e escritor Eduardo Giannetti lançou seu novo livro, Imortalidades, nesta sexta-feira (13), no Novotel. O evento integrou a programação cultural do CINE PE 2025, somando literatura ao leque de expressões artísticas promovidas pelo festival. A obra propõe uma reflexão sobre os modos pelos quais os seres humanos buscam transcender a morte, seja pela fé, pela arte, pela ciência ou pela memória.

Com a obra, Giannetti mais uma vez cruza fronteiras entre a filosofia, a economia e a literatura, oferecendo ao leitor uma análise profunda sobre os sentidos da existência e as estratégias simbólicas e concretas que a humanidade desenvolveu para lidar com a finitude.

Durante o lançamento, o autor destacou que Imortalidades trata de um tema universal que é o anseio humano de perenidade. “São quatro as formas pelas quais, desde a mais remota ancestralidade, buscamos sobrepujar nossa finitude biológica: prolongar a vida, cultivar esperanças supraterrenas, deixar um legado e viver o presente absoluto, os momentos eternos”, pontuou.

Giannetti explicou que essas quatro manifestações não se excluem e variam de acordo com o tempo e a cultura. “Na Idade Média, por exemplo, o foco estava na outra vida. Já em épocas iluministas, o legado, com obras, descobertas, instituições, que ocupava o centro. Hoje, vivemos um tempo em que se valoriza intensamente a longevidade e o êxtase do presente”, afirmou.

O lançamento contou com uma sessão de autógrafos aberta ao público e reuniu admiradores do autor, intelectuais e amantes da boa leitura. A obra está disponível nas principais livrarias em formato impresso e digital. Giannetti recomenda a leitura cuidadosa: “Esse não é o tipo de livro para ler com superficialidade. É uma provocação para que cada pessoa reflita sobre algo que nos acompanha desde a infância: o que será de mim depois que eu me for? Eu deixei algo que será lembrado ou passei como se nunca tivesse existido?”, questionou.

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