Sinopse: Doralice Barreto da Silva, popularmente conhecida como Dona Dóra, é natural de Timbaúba (Zona da Mata Norte) e fundadora do Boi Rubro Negro (1965), tendo se estabelecido na cidade de Camaragibe/PE após 02 anos. Esta mulher é testemunha do êxodo rural e da ocupação periférica da Região Metropolitana do Recife. Sua força, determinação e sua habilidade em arregimentar pessoas, fez com que sua manifestação artística levasse seu nome, por isso mesmo, quando falamos do Boi Rubro Negro, estamos falando do “Boi de Dona Dóra”. A figura do boi é bastante representativa para nossa cultura, se relaciona diretamente à alimentação através de suas carnes e vísceras, à fabricação de roupas e acessórios do couro, seus chifres trazem proteção contra inveja e mau-olhado e seu sangue traz à energia vital para à ancestralidade. Seus usos são seculares e parecem infindáveis, indo de encontro às ondas contemporâneas que abdicam do consumo de carne e seus derivados; o Boi permanece sendo símbolo de prosperidade e bonança e por isso vem encarnado no Boi Rubro Negro com seus olhos de fogo, hipnotizando as pessoas que giram na gira do Boi.
Direção: Adalberto Oliveira
Roteiro: Ângelo Fábio e Adalberto Oliveira
Assistência de direção: Ângelo Fábio
Produção: Ângelo Fábio e André Soares
Assistência de Produção: André Soares e Matheus Oliveira
Direção de Fotografia: Adalberto Oliveira
Imagens Arquivo: Josivan Rodrigues
Pesquisa: Cássio Raniere
Montagem: Adalberto Oliveira
Produção executiva: Danielle Valentim
Trilha Sonora original: Boi Rubro Negro
Edição de Som: Adalberto Oliveira
Direção de Arte: Ângelo Fábio
Figurino: Boi Rubro Negro
Ilustração: Amanda Moraes
Realização: Periférica ; Pós – Traumático Coletivo
Contato: (81) 99824-7272 / info.postraumatico@gmail.com