Vida do compositor pernambucano João Silva em debate no Hotel 7 Colinas

O longa-metragem ‘Danado de Bom’, único pernambucano selecionado para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens, rendeu um caloroso debate na coletiva da manhã deste sábado (7), no Hotel 7 Colinas, em Olinda. A produção foi representada pela diretora Deby Brennand, a produtora Mariana Brennand Fortes, a montadora Jordana Berg, o roteirista João Cândido Zacharias e a produtora cultural Roberta Jansen, uma das idealizadoras do projeto.
O documentário, que narra a trajetória do compositor João Silva, um dos principais compositores brasileiros, autor de mais de 3000 músicas e maior parceiro do Rei do Baião Luiz Gonzaga, foi elogiadíssimo pela imprensa especializada. Sobre o processo de produção, que durou 10 anos no total, sendo oito filmando, Deby conta que não foi fácil. “Tirar tudo aquilo de João Silva foi tarefa muito difícil. João, um homem do interior, não se abria pra mim. Não falava em frente às câmeras. Mas ao longo dos oito anos fomos criando um laço e ele foi mostrando todos os lados desse homem incrível, poeta, compositor, sensível. No final esse tempo todo foi importante para criarmos esse laço afetivo”, contou a diretora.
A ideia de gravar “Danado de Bom” surgiu da produtora cultural Roberta Jansen, que apresentou a Mariana Brennan Fortes. Mariana, por sua vez, convidou Deby para a direção e assumiu a produção do documentário. “Eu achava que o filme não ia poder me esperar, já que eu estava sem tempo para produzir e dirigir naquele momento. Foi aí que eu convidei a Deby e tudo começou”. Para Mariana, o filme foi um reencontro de João Silva com questões eram inacabadas para ele, como o alcoolismo e as pisadas de bola com Luiz Gonzaga.
“Eu conhecia as músicas do João, mas nem sonhava que fossem dele. Para mim era todas de Luiz Gonzaga. São canções que marcaram minha infância”, contou Deby. Sobre João Silva, ele foi o compositor de 84 músicas gravadas por Gonzagão. O compositor e poeta, nascido em Arcoverde, faleceu em 2013 e não conseguiu ver o filme pronto. “Isso me deixa extremamente triste porque todo o tempo ele pedia para ver as cenas e eu dizia para ele ver quando tivesse pronto”, lamentou a diretora.
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