Cine PE 2019 anuncia filmes selecionados

Cine PE 2019 anuncia filmes selecionados

Devido mudanças na Lei de Incentivo à Cultura, Festival Audiovisual passa a ser realizado de 29 de julho a 4 de agosto, no Cinema São Luiz.

Prevista inicialmente para o mês de maio, a 23ª edição do CINE PE – Festival Audiovisual será adiada. O motivo foi o retardamento no anúncio das mudanças promovidas pelo governo federal na Lei Federal de Incentivo à Cultura. Com as novas regras apresentadas, o CINE PE anuncia nova data: de 29 de julho a 4 de agosto, novamente o Cinema São Luiz será palco para as exibições de produções de todo o país com programação plural e diversidade de linguagens e narrativas.

Dos 892 filmes inscritos para as mostras competitivas, número 77,33% maior em relação a 2018, que foi de 503 filmes, seis longas, sendo três na categoria ficção e três na categoria documentário, estarão juntos na Mostra Competitiva de Longas-Metragens, sete títulos na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos  e dezenove na  Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais.

Os seis longas nacionais selecionados para a mostra competitiva foram as ficções “Um e oitenta e seis avos” ( RJ) de Felipe Leibold; “Abraço” (BA), de DF Fiuza; e “Teoria do ímpeto” (DF), de Marcelo R. Faria e Rafael Moura; e os documentários “Espero tua (re)volta” (SP), de Eliza Capai; “O corpo é nosso!” (RJ), de Theresa Jessouroun; e “Vidas descartáveis” (RJ), Alexandre Valenti e Alberto Graça. (Veja abaixo a lista completa de selecionados e detalhes).

Para a Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais foram selecionadas 19 produções do Maranhão, São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.  

A curadoria das mostras competitivas do CINE PE 2019, novamente, ficou nas mãos de três profissionais ligados ao audiovisual: a consultora e representante comercial da empresa CiaRio/Naymar, Edina Fujii (in memorian), o crítico e programador do circuito Cine Materna, Edu Fernandes, e o crítico e palestrante de cinema Danilo Calazans. Sobre a linha curatorial, Edu Fernandes explica: “vivemos tempos articulados, com temas urgentes na pauta de discussões. Nossa missão como curadores foi contemplar esses assuntos na programação ao mesmo tempo em que tomamos cuidado para não montar uma grade com filmes muitos parecidos entre si. Por isso, procuramos por vozes diversas e tópicos variados. É também preciso lembrar o valor da contribuição de Edina Fujii, que passou por cima de dificuldades impostas por sua condição física para dar conta de nos ajudar nessa difícil missão de equilibrar os olhares contemplados”.

Na condição Hors Concurs, o festival traz a estréia nacional do documentário “Frei Damião o santo do Nordeste” (PE), da diretora pernambucana Deby Brennand, que conta a história do capuchinho italiano que chegou ao nordeste brasileiro na década de 30 e que por 66 anos se tornou um andarilho em busca da salvação das almas e, também, o curta ficção baseado em fatos reais “Parto sim!” (PE), de Kátia Mesel, que aborda a questão das mulheres que vivem em Fernando de Noronha e têm que deixar a ilha aos sete meses de gestação para realizar o parto no Recife.

Parto Sim!, de Kátia Mesel, integra a Mostra Hors Concurs. Foto: Divulgação.

O Júri Oficial de cada categoria das mostras competitivas será constituído por cineastas, críticos, pesquisadores e artistas com comprovada experiência, que serão responsáveis por indicar os vencedores para as seguintes categorias do Troféu Calunga: categoria de longa-metragem (Melhor Filme de longa-metragem, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som, Melhor Montagem); categoria de curta-metragem (Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som, Melhor Montagem). Além das categorias selecionadas pelo Júri Oficial, o público irá selecionar os premiados pelo Júri Popular, por meio do aplicativo oficial do festival e os críticos também escolherão os filmes de suas preferências.

Sobre a mudança de data, a diretora e idealizadora do CINE PE, Sandra Bertini, explica que foi uma decisão difícil, porém necessária para a realização do festival. Segundo ela, todos os diretores compreenderam bem e entenderam a mudança de data, inclusive, muitos dos realizadores fazem uso da Lei de Incentivo Federal para produção dos filmes. “Sempre é muito difícil tomar esse tipo de decisão, não é nada confortável, mas precisávamos aguardar a liberação do SALICWEB para aprovarmos o projeto e, portanto, termos o benefício fiscal federal. Essa liberação do sistema só aconteceu agora no início de maio”.

Pela primeira vez nos 23 anos de história do CINE PE, o festival audiovisual não terá a saudosa jornalista Graça Araújo como mestre de cerimônia. Com a perda prematura de Graça, quem assume a apresentação do festival é a atriz pernambucana Nínive Caldas. Com 10 anos de carreira, Nínive é integrante do “Coletivo Angu de Teatro” e já participou de filmes nacionais e internacionais. Na TV, apresenta o programa “Na Direção Delas”, pela TV Brasil.

O CINE PE 2019 terá ainda espaço para a formação de novos cineastas com o workshop “Formas Alternativas de Monetização de Curtas”, ministrado pelo consultor de roteiro e escritor Bill Labonia. Formado em cinema e especializado em roteiro pela Vancouver Film School, Labonia tem mais de 15 prêmios nacionais e internacionais como roteirista.

Nessa edição também foi criado o Concurso de Argumento para roteiristas, direcionados para filmes no formato de curta metragem. Todas as orientações para inscrição, que podem ser feitas até 05/07/19, estão no site www.festivalcinepe.com.br. O vencedor do concurso será conhecido na noite de premiação do festival e receberá apoios da Escola de Roteirista Empreendedor (RWR) e do CTAV-SAV. Ainda na área de formação, algumas parcerias ainda estão sendo montadas com o CTAV – Centro Técnico Audiovisual – SAV para a disponibilização de cursos que devem ser divulgados posteriormente.

Todas as sessões e a cerimônia de encerramento serão no Cinema São Luiz, um dos últimos grandes cinemas de rua do país, construído em 1952 às margens do Rio Capibaribe. O QG do festival será no Hotel Nóbile Executive, em Boa Viagem, onde acontecerão os debates sobre os filmes (sempre na manhã seguinte à exibição) e os workshops. O hotel também vai receber os convidados e a imprensa especializada de todo o Brasil.

A acessibilidade está garantida no CINE PE 2019. O Regulamento do evento audiovisual já indica que os filmes selecionados só serão exibidos na programação do festival mediante a legendagem áudio-descritiva que atenda ao público portador de necessidades especiais com deficiência auditiva.

Mostra Infantil – Os alunos das escolas públicas municipais e estaduais, mais uma vez, terão duas sessões especiais dentro da programação do CINE PE. A Mostra Infantil, fora de competição, acontecerá antes mesmo da abertura oficial do festival, nas manhãs dos dias 30 e 31 de maio, no mesmo Cinema São Luiz. Serão exibidos os filmes “Detetives do Prédio Azul 2 – O mistério italiano”, de Vivianne Jundi,  e “Meus 15 anos”, de Caroline Fioratti.

Troféu Calunga – O Troféu Calunga é oferecido aos vencedores das mostras competitivas de curtas e longas-metragens. A “Calunga” representa a boneca carregada pela sacerdotisa dos cultos afro-brasileiros durante a apresentação do Maracatu. Ela faz parte das cerimônias religiosas, onde recebe o nome de uma princesa e representa uma divindade expressando um objeto de força e proteção. O Troféu Calunga é uma criação da artista plástica Juliana Notari. Os homenageados do Cine PE são contemplados com a Calunga de Ouro e os filmes vencedores, com a Calunga de Prata.

Premiações – De acordo com o regulamento do Cine PE, são 12 categorias de prêmios para a Mostra Competitiva de Longas-Metragens: Melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, atriz e ator. Os filmes das Mostras Competitivas de Curtas-Metragens Nacionais e Pernambucanos serão julgados em dez categorias: Melhor filme, direção, roteiro, fotografia, montagem, edição de som, trilha sonora, direção de arte, ator e atriz.

Além da premiação oficial, o Canal Brasil oferece o Prêmio Canal Brasil de Curtas – um júri composto por jornalistas e críticos de cinema escolhe o melhor filme de curta-metragem em competição, que, além de ser exibido na grade de programação, recebe o Troféu Canal Brasil e R$ 15 mil.

Ingressos – Os ingressos para as sessões do 23º Cine PE serão gratuitos e poderão ser retirados, diariamente, a partir das 17h30, na bilheteria do cinema.

SERVIÇO – 23º Cine PE – Festival do Audiovisual
De 29 de julho a 4 de agosto de 2018, a partir das 19h30.
SESSÕES
Local: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175, Boa Vista, Recife-PE)
Ingressos: Acesso gratuito (mediante a retirada do ingresso na bilheteria)
Informações: 81-3461.2765 /festival@bpe.com.br
COLETIVAS
Local: Nobile Suítes Executive (Av. Boa Viagem, 344 – Pina, Recife – PE, 51011-000)
Tel.: (81) 3049-7400
ASSESSORIA DE IMPRENSA
RABIXCO COMUNICAÇÃO: Jana Constantino (81) 98182-2182
Maurício Spinelli (81) 97102-3573

“Henfil” é consagrado melhor filme do Cine PE 2018

“Henfil” é consagrado melhor filme do Cine PE 2018

A 22ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual chegou ao fim na noite desta terça-feira (5), no Cinema São Luiz, e consagrou o documentário “Henfil” como o Melhor Longa-Metragem escolhido pelo Júri Oficial do evento e pelo Júri Popular. Dirigido por Angela Zoé, a trama resgata a história de Henrique de Souza Filho (1944-1988), cartunista, jornalista e escritor mineiro mais conhecido como Henfil.

O falso documentário “Vidas Cinzas”, de Leonardo Martinelli, ganhou o prêmio de Melhor Curta Nacional, enquanto que na Mostra Competitiva de Curtas Pernambucanos o vencedor foi “Uma Balada para Rocky Lane”, dirigido por Djalma Galindo. O documentário “Marias”, de Yasmin Dias, e as animações “Insone”, de Débora Pinto e Breno Guerreiro, e “Plantae”, de Guilherme Gehr, receberam Menção Honrosa do júri.

O Júri Oficial do Cine PE foi formado pelo produtor executivo e gestor em marketing cultural Emerson Rodrigues; a diretora, roteirista e produtora de cinema Luci Alcântara; o ator, diretor, produtor cultural e professor Sérgio Fidalgo; a produtora e diretora Tete Moraes; o engenheiro, curador, pesquisador e preservador da Cinemateca Cine Royal, Luiz Cardoso Ayres Filho; o diretor do Festival de Cinema de Gramado entre 1978 e 2000, Esdras Rubin; o diretor Francisco Ramalho Junior; e a publicitária Jal Guerreiro.

O longa-metragem carioca “Os Príncipes”, de Luiz Rosemberg Filho, também foi um dos grandes destaques desta edição, levando para casa seis Calungas de Prata, incluindo as de Melhor Fotografia, Edição de Som e Trilha Sonora.

JÚRI POPULAR – Este ano, pela primeira vez, o público pôde eleger seus filmes favoritos nas três mostras competitivas do festival por meio de um aplicativo para smartphone. O melhor curta pernambucano foi “Edney”, de João Roberto Cintra, enquanto a animação “Plantae”, de Guilherme Gehr, foi eleita o melhor curta nacional. O melhor longa-metragem, para o Júri Popular, foi “Henfil”, de Angela Zoé.

PRÊMIO DA CRÍTICA – Composto por Diego Olivaras, do portal Yahoo (SP); Clarissa Kuschnir, Revista Preview (SP); Francisco Carbon, Jornal do Brasil (RJ);  e Breno Pessoa do Diário de Pernambuco (PE), a crítica especializada concedeu a Calunga de Melhor Longa para “Christabel”, de Alex Levy-Heller. O prêmio de Melhor Curta Nacional foi para “Abismo”, de Ivan de Angeli, e o de Melhor Curta Pernambucano foi para “Seja Feliz”, de Diego Melo. O documentário “Universo Preto Paralelo”, de Rubens Passaro, recebeu menção honrosa da crítica, por fazer uma ponte entre histórias de violência e repressão desde a época da escravatura, passando pela Ditadura Militar, até os dias atuais.

PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS – Com júri formado por Ismaelino Pinto, do jornal O Liberal (PA); Francisco José Carbone, do Jornal do Brasil (RJ); Clarissa Kuschnir,  Revista Preview (SP); João Victor Figueira, do site Adoro Cinema (RJ), Diego Olivaras, do portal Yahoo (SP); e Barbara Demerov, do site Cinematecando (SP), o Prêmio Canal Brasil elegeu como melhor curta “Universo Preto Paralelo”, de Rubens Passaro. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que também é exibido em sua grade de programação. Além disso, o curta vencedor se classifica para concorrer ao Grande Prêmio Canal Brasil de Curtas-Metragens, no valor de R$ 50 mil.

PRÊMIO CIA RIO – A CiaRio vai premiar as três produções escolhidas pelo Júri Oficial nas três mostras (o carioca “Vidas Cinzas”, o pernambucano “Uma Balada para Rocky Lane” e o documentário carioca “Henfil”). Os filmes eleitos ganharão locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa NAYMAR.

PRÊMIO PORTOMÍDIA – O Porto Mídia irá conceder 120 horas em laboratórios de pós-produção em imagem e/ou som para Djalma Galindo diretor de “Uma Balada para Rocky Lane”, escolhido pelo Júri Oficial do evento como Melhor Curta pernambucano.

Confira lista completa de premiados:

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS

Melhor Filme – “Uma Balada para Rocky Lane”

Melhor Direção – Diego Melo (“Seja Feliz”)

Melhor Roteiro – Fabio Ock (“Seja Feliz”)

Melhor Fotografia – Henrique Spencer (“Frequências”)

Melhor Montagem – Marcos Buccini (“O Consertador de Coisa Miúdas”)

Melhor Edição de Som – Adalberto Oliveira (“Frequências”)

Melhor Trilha Sonora – Neilton Carvalho (“O Consertador de Coisas Miúdas”)

Melhor Direção de Arte – Lia Letícia (“Frequências”)

Melhor Ator – Heraldo Carvalho (“Edney”)

Melhor Atriz – Roberta Mharciana (“Cara de Rato”)

MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS

Melhor Filme – “Vidas Cinzas”

Melhor Direção – Klaus Hastenreiter (“Não Falo com Estranhos”)

Melhor Roteiro – Rubens Passaro (“Universo Preto Paralelo”)

Melhor Fotografia – Ivanildo Machado (“Sob o Delírio de Agosto)

Melhor Montagem – Pedro de Aquino (“Vidas Cinzas”)

Melhor Edição de Som – Rafael Vieira (“Abismo”)

Melhor Trilha Sonora – Alexsandra Stréliski e Ludovico Einaudi (“Plantae”)

Melhor Direção de Arte – Rachel Oleksy (“Teodora Quer Dançar”)

Melhor Ator – Jurandir de Oliveira (“Abismo”)

Melhor Atriz – Mariana Badan (“Teodora quer Dançar”)

MENÇÕES HONROSAS

“Marias” – Pela relevância do tema apresentado através de depoimentos reais, emocionantes e contundentes.

“Plantae” – Pela atualidade e importância do tema abordado lindamente de forma simbólica e poética.

“Insone” – Pela capacidade de síntese na narração em tão pouco tempo, de uma história de aventura do imaginário infantil.

MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS:

Melhor Filme – “Henfil”

Melhor Direção – Angela Zoé (“Henfil”)

Melhor Roteiro – Angela Zoé e Gabriela Javier (“Henfil”)

Melhor Fotografia – Alisson Prodlik (“Os Príncipes”)

Melhor Montagem – João Rodrigues e Indira Rodrigues (“Henfil”)

Melhor edição de som – Marcito Vianna (“Os Príncipes”)

Melhor Trilha Sonora – Gustavo Jobim (“Os Príncipes”)

Melhor Direção de Arte – Letycia Rossi (“Dias Vazios”)

Melhor Ator Coadjuvante – Tonico Pereira (“Os Príncipes”)

Melhor Atriz Coadjuvante – Carla Ribas (“Dias Vazios”)

Melhor Ator – Ex-Aequo: Igor Cotrim (“Os Príncipes”) e Arthur Ávila (“Dias Vazios”)

Melhor Atriz – Patrícia Niedermeier (“Os Príncipes”)

PRÊMIO DA CRÍTICA

Melhor Longa-Metragem – “Christabel”

Melhor Curta Nacional – “Abismo”

Melhor Curta Pernambuco – “Seja Feliz”

PRÊMIO CANAL BRASIL

Melhor Curta: “Universo Preto Paralelo” (SP)

22º Cine PE chega à reta final

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Com a exibição dos quatro curtas e um longa-metragem, na noite desta segunda-feira (04), a 22ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual caminha para seu fim. A última noite de projeção levou ao tradicional Cinema São Luiz, no Centro do Recife, as últimas produções que integram as Mostras Competitivas de Curtas-Metragens Pernambucanos e Nacionais e a Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

Quem abriu as exibições foi o curta pernambucano “Edney”, de João Roberto Cintra. A ficção ambientada nas ruas do Recife acompanha a história de Ed, um rapaz retraído que de dia ganha a vida lavando pratos, e de noite performa ao estilo do cantor Ney Matogrosso. Em seguida, o festival abriu as portas para “Seja Feliz”, de Diego Melo. A trama imagina uma realidade distópica na qual a vida e a morte foram “privatizadas”. “Sweet Heart”, de Amina Jorge, captura com sutileza as contradições entre reclusão e liberdade em uma cidade como São Paulo. Por fim, foi exibido o documentário “Cine S. José”, de William Tenório.

Um dos filmes mais esperados da noite, o longa “Meu Tio e o Joelho de Porco”, de Rafael Terpins, encerrou a programação. Antes da exibição, Terpins falou sobre o poder da produção audiovisual: “Este filme me permitiu usar a mágica do cinema para fazer uma coisa que a ciência não consegue, que é trazer os mortos de volta à vida. Para mim, foi uma experiência maravilhosa rever meu tio e expor como foi viver com e sem ele”. A película resgata, por meio de um road movie por São Paulo, verdades e mentiras sobre o conjunto de Seu Tico, o legendário punk-satírico Joelho de Porco.

Na manhã desta terça, o evento promove uma sessão fechada para alunos de escolas públicas, com a animação francesa “A Bailarina”, de Eric Summer e Eric Warin. Às 10h, no Hotel Nobile Executive, em Boa Viagem, acontecem as últimas coletivas de imprensa com os realizadores dos filmes exibidos na segunda.

O festival se despede na noite da terça-feira (05), quando acontece a entrega dos prêmios e um pocket show do cantor Almir Rouche.

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O Cine PE – Festival do Audiovisual chegou ao fim de mais um dia reforçando o desejo de tornar o cenário cinematográfico brasileiro um espaço cada vez mais profícuo e democrático. Depois de render homenagem à atriz Cássia Kis, ao ator Rodrigo Santoro e a uma lenda viva do cinema pernambucano – a cineasta Kátia Mesel –, o evento entregou, na noite deste domingo (03), o troféu Calunga de Ouro à emissora Box Brazil. Sandra Bertini, diretora do festival, subiu ao palco do Cinema São Luiz por volta das 21h30, para entregar a honraria máxima do evento ao diretor da empresa, Cícero Aragon, e sua equipe. “Cícero tinha um sonho, e esse sonho fez com que ele desse vida a o que é hoje a maior programadora independente do Brasil – e ele conseguiu implantar isso fora do eixo Rio-São Paulo. Eu acredito no empreendedorismo cultural e a Box Brazil tem sido extremamente importante para a valorização do audiovisual no país”, pontuou Sandra.

A noite contou com uma programação balanceada, de curtas-metragens com conteúdo profundamente político e social – como “Universo Preto Paralelo”, de Rubens Passaro, “Peripatético”, de Jéssica Queiroz, “Lençol de Inverno”, de Bruno Rubim e “Frequências”, de Adalberto Oliveira – a trabalhos mais leves e divertidos – como o engraçado “Não Falo com Estranhos”, de Klaus Hastenreiter, e o belo “Insone”, de Breno Guerreiro e Débora Pinto. Para encerrar o quarto dia de exibições, o festival apresentou o longa-metragem “Henfil”. O documentário dirigido por Angela Zoé traz informações e depoimentos sobre o cartunista, jornalista e escritor que dá nome à obra.

Durante a tarde, o Cine PE promoveu a Mostra Kátia Mesel: 50 anos de Audiovisual, com a projeção de oito dos curtas mais conhecidos da carreira da diretora.

Nesta segunda-feira (04), além da tradicional exibição de curtas e longas-metragens, o evento promove, durante a manhã, uma mostra infantil fechada para estudantes da rede pública de ensino, com a projeção de “Detetives do Prédio Azul (D.P.A.) – O Filme”.

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Neste domingo (03), o Hotel Nobile Executive, em Boa Viagem, sediou mais uma manhã de coletivas de imprensa com representantes dos filmes que estão na programação do 22º Cine PE. Desta vez, o crítico Edu Fernandes, mediador das entrevistas, recebeu as equipes dos curtas-metragens “Através de Ti” (RS), “Vidas Cinzas” (RJ) e “Cara de Rato” (PE), além dos representantes dos longas “Marcha Cega” (SP) e “Dias Vazios” (GO).

Um dos filmes mais aplaudidos na noite de sábado (02), o falso documentário “Vidas Cinzas” trouxe para a sala de projeção do Cinema São Luiz imagens de um Rio de Janeiro sem cores. Boa parte do debate esteve focado na produção do curta, um dos pontos altos desta edição do Cine PE. O falso documentário, integrante da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais, foi ovacionado ao mostrar um “depoimento” da vereadora Marielle Franco, assassinada brutalmente em março deste ano. Além de Marielle, o curta traz aparições de outras figuras públicas, como os deputados estaduais Marcelo Freixo e Flavio Bolsonaro, o ator Wagner Moura e o jornalista norte-americano Glenn Greenwald.

Também na Mostra Brasil, a ficção “Através de Ti”, do gaúcho Diego Tafarel, foi bastante elogiada pela delicadeza ao retratar um triângulo amoroso. Os dois representantes da Mostra Competitiva de Longas-Metragens exibidos no sábado também tiveram seu espaço no debate. Adaptado do livro “Hoje Está um Dia Morto”, de André de Leones, o drama goiano “Dias Vazios”, dirigido e escrito por Robney Bruno de Almeida, teve seus bastidores destrinchados durante o bate-papo, assim como o documentário “Marcha Cega”, de Gabriel Di Giacomo.

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