Rodrigo Santoro fala sobre carreira no exterior em coletiva do Cine PE

A produção do Cine PE – Festival do Audiovisual promoveu, na tarde do último sábado (02), uma coletiva de imprensa com o ator Rodrigo Santoro, no Hotel Nobile Executive, em Boa Viagem. Um dos homenageados da 22ª edição do evento, Santoro esteve pela primeira vez no festival em 2001, ano em que foi agraciado com o prêmio de Melhor Ator por sua performance no elogiado “Bicho de Sete Cabeças”, de Laís Bodanzky. Em 2007, o astro retornou ao Cine PE, dessa vez representando o drama brasileiro “Não Por Acaso”, escrito e dirigido por Philippe Barcinski. Desta vez, Santoro desembarcou no Recife para receber a honraria máxima do festival, o Troféu Calunga de Ouro, prêmio comemorativo de sua carreira no cinema.
Calmo, voz mansa, Rodrigo participou do debate com jornalistas, fãs e produtores do audiovisual durante cerca de uma hora. A conversa girou em torno de sua carreira, novos projetos e bastidores das filmagens em Hollywood. Lembrado de quando pediu afastamento da novela “Mulheres Apaixonadas”, de Manoel Carlos, para se lançar na carreira internacional, após três sucessos consecutivos no cinema – o próprio “Bicho de Sete Cabeças”, “Abril Despedaçado”, de Walter Salles, e “Carandiru”, de Hector Babenco -, Rodrigo explicou que tudo foi uma questão circunstancial. “Em nenhum momento foi uma decisão pensada porque eu queria fazer sucesso no exterior. Eu não saí com uma mochila nas costas dizendo ‘Vou para Hollywood’, até mesmo porque eu estava em um momento realmente fértil da minha carreira aqui. Não me faltava nada para eu ter que buscar fora, as coisas aconteceram e me levaram até ali”, esclareceu.
Em outro momento de destaque do bate-papo, Santoro contou sobre os bastidores de um filme que descreveu como um dos trabalhos mais difíceis de seu currículo, o americano “300”, de Zack Snyder. “Eu chegava no set e éramos eu, o diretor, a equipe de filmagem e produção, e um estúdio cheio de paredes verdes. Eu contracenava com uma fita crepe no chão, ou, sei lá, com a sandália de alguém. Tudo o que vocês viram no cinema foi montado na pós-produção. Se tinha uma cena em que o Xerxes estava falando com outro personagem, tinha um ponto no meu ouvido, com alguém lendo o texto do outro ator, e eu precisava fingir que ele estava ali”, lembrou.
Após a conversa, Rodrigo participou de uma sessão de fotos com a imprensa e fãs. O astro fez questão de chegar ao Cinema São Luiz, onde estão acontecendo as mostras de curtas e longas-metragens, antes do início da programação. Em seu discurso de agradecimento pela homenagem, o ator começou parabenizando os curtas exibidos durante a noite: “Como é bom assistir curta-metragem”.
“A Melhor Mãe do Mundo” é eleito Melhor Filme no Cine PE 2025
A 29ª edição do Cine PE chegou ao fim na noite deste domingo (15), no Cinema do Teatro do Parque, consagrando o longa “A Melhor Mãe do Mundo”, de Anna Muylaert, como Melhor Filme pelo Júri Oficial. Já o público escolheu “Nem Toda História de Amor Acaba em Morte”, de...
Cine PE realiza a última sessão de Mostras Paralelas com a sala do Cinema São Luiz cheia
O último dia de programação do Cine PE 2025 celebrou o cinema regional com a exibição das Mostras Paralelas – Sessão Matinê, que aconteceu na tarde deste domingo (15), no Cinema São Luiz, no Recife. Com sala cheia e entrada gratuita, a sessão apresentou obras de...
Leandra Leal é homenageada no CINE PE e relembra trajetória iniciada no festival há quase três décadas
Na noite deste sábado (14), o 29º CINE PE celebrou a carreira de uma artista que cresceu diante das câmeras e diante do público brasileiro: Leandra Leal. A atriz, diretora e produtora recebeu o Calunga Dourada como reconhecimento por sua contribuição ao cinema...

Patrocínio Master



Co-patrocínio



Apoio


Apoio Institucional



Apoio Cultural



Promoção

Realização

