“Grande Sertão”, filme mais recente do diretor Guel Arraes (“O Auto da Compadecida”), estreia no dia 6 de junho, na abertura da 28ª edição do Cine PE – Festival do Audiovisual. Adaptação do clássico “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa, o longa chega ao público pernambucano dentro da Mostra Hors Concours, em sessão gratuita que contará com
a presença do cineasta.
Para o diretor do festival, Alfredo Bertini, é uma honra contar com a estreia da produção na noite de abertura do Cine PE. “Esse filme não apenas enriquece nosso festival com sua
qualidade cinematográfica, mas também representa uma homenagem à rica cultura e à literatura brasileira. Estamos emocionados por compartilhar essa obra com nosso público e
celebrar o talento e a criatividade de Guel e sua equipe”, comentou.
Exibido na 27ª edição do Tallinn Black Nights Film Festival (PÖFF), na Estônia, em novembro de 2023, o filme recebeu o prêmio de melhor direção para Guel Arraes na categoria Critic’s Picks. Uma das grandes apostas do cinema nacional neste ano, o filme é produzido pela Paranoïd Filmes em coprodução com a Globo Filmes e é distribuído pela Paris Filmes.
Estrelado por Caio Blat (Riobaldo) e Luisa Arraes (Diadorim), o filme transpõe o universo da violência dos jagunços do sertão para o território das organizações criminosas de uma periferia urbana, cercada por muros gigantescos, em um tempo indeterminado. A história, narrada em tom épico, segue a trajetória de Riobaldo, professor que ingressou no bando por amor a Diadorim, um dos bandidos. No elenco, grandes nomes como Rodrigo Lombardi (Joca Ramiro), Luis Miranda (Zé Bebelo), Eduardo Sterblitch (Hermógenes), Mariana Nunes (Otacília) e Luellen de Castro (Nhorinhá). “Grande Sertão” é produzido por Manoel Rangel, Egisto Betti e Heitor Dhalia.
Neste ano, o Cine PE acontece de 6 a 11 de junho, com sessões noturnas gratuitas no cinema do Teatro do Parque. A programação completa e demais detalhes serão divulgados em breve.
Serviço:
28ª edição do Cine PE
6 a 11 de junho de 2024
Cinema do Teatro do Parque
Entrada gratuita
A 27ª edição do Cine PE chegou ao fim na noite deste sábado (9), no cinema do Teatro do Parque, e consagrou o curta pernambucano “Eu Nunca Contei a Ninguém” como o Melhor Curta-Metragem Nacional escolhido pelo Júri Oficial do evento. A animação de Douglas Duan, que foi ovacionada pelo público na noite da exibição e enaltecida pelos críticos durante a coletiva de imprensa do festival, ganhou também as Calungas de Prata de Melhor Direção, Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora. Representante pernambucano dentro da Mostra, o filme concorreu com produções de todas as regiões do país.
Recebedor do prêmio máximo da noite, “Porto Príncipe” (SC/RJ) se consagrou como o Melhor Longa-Metragem escolhido pelo Júri Oficial do evento. O drama de Maria Emília de Azevedo também angariou a Calunga de Prata de Melhor Ator para Diderot Senat. Dentro da mesma Mostra, “Entrelinhas”, de Guto Pasko, arrastou cinco prêmios – entre eles, Melhor Diretor, Melhor Montagem, Melhor Edição de Som, Melhor Direção de Arte e Melhor Atriz (Gabriela Freire). Quase empatando em número de estatuetas, “Agreste”, de Sérgio Roizenblit, venceu quatro categorias: Melhor Roteiro, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Roberto Rezende) e Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).
Dentro da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos, “Quebra Panela” foi o grande vencedor da noite. A ficção de Rafael Anaroli levou as Calungas de Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Direção de Arte. Outras duas produções ganharam destaque: o documentário “Coração da Mata”, de Camila Martins, vencedor de Melhor Fotografia e Melhor Montagem, e “Depois do Sonho”, de Ayodê França, levou os prêmios de Melhor Edição de Som e Melhor Trilha Sonora.
JÚRI POPULAR – Para o público, o melhor curta-metragem pernambucano foi “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”, enquanto que o curta-metragem amapaense “Essa Terra É Meu Quilombo”, de Rayane Penha, foi eleito o melhor curta nacional. O melhor longa-metragem escolhido pelo júri popular foi “Agreste”, de Sérgio Roizenblit.
PRÊMIO DA CRÍTICA – Composto pelos jornalistas e críticos de cinema Kel Gomes, Vítor Búrigo e César Castanha, o júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) concedeu a Calunga de Melhor Longa-Metragem para o documentário pernambucano “Frevo Michiles”, de Helder Lopes. A crítica especializada escolheu “Moventes”, de Jefferson Cabral, como Melhor Curta Nacional.
PRÊMIO CANAL BRASIL DE CURTAS – Com júri formado pelos jornalistas e críticos Enoe Lopes, Ismaelino Pinto, Kel Gomes, Luiz Carlos Merten e Miguel Barbieri, o prêmio Canal Brasil de Curtas elegeu “Eu Nunca Contei a Ninguém”, de Douglas Duan, como o melhor curta desta edição. Com o objetivo de estimular a nova geração de cineastas, o Canal Brasil oferece um troféu e R$ 15 mil para o melhor filme de curta-metragem, que também é exibido em sua grade de programação.
VENCEDORES 2022
A noite também foi marcada pela entrega das Calungas de Prata aos vencedores da edição 2022 do festival. A produção trouxe para o Recife representantes de todos os filmes vencedores do ano passado.
CONFIRA A LISTA COMPLETA DOS VENCEDORES DO CINE PE 2023:
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS PERNAMBUCANOS
MELHOR FILME – “Quebra Panela”, de Rafael Anaroli;
MELHOR DIRETOR – Rafael Anaroli, por “Quebra Panela”
MELHOR ROTEIRO – Virgínia Guimarães, por “Filhos Ausentes”
MELHOR FOTOGRAFIA – Breno César, por “Coração da Mata”
MELHOR MONTAGEM – Priscilla Maria, Victória Drahomiro e André Hora, por “Coração da Mata”
MELHOR EDIÇÃO DE SOM – Matheus Mota e Jeff Mandú, por “Depois do Sonho”
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Lia Letícia, por “Quebra Panela”
MELHOR TRILHA SONORA – Antônio Nogueira, por “Depois do Sonho”
MELHOR ATOR – Paulo César Freire, por “Invasão ou Contatos Imediatos do Terceiro Mundo”
MELHOR ATRIZ – Geraldine Maranhão, por “Alto do Céu”
MOSTRA COMPETITIVA DE CURTAS-METRAGENS NACIONAIS
MELHOR FILME – “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE), de Douglas Duan
MELHOR DIRETOR – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR ROTEIRO – Paola Veiga, Roberta Rangel e Emanuel Lavor, por “Instante” (DF)
MELHOR FOTOGRAFIA – Lucas Loureiro, por “Fossilização” (RJ)
MELHOR MONTAGEM – Arthur B. Senra, por “Virtual Genesis” (DF)
MELHOR EDIÇÃO DE SOM – João Milet Meirelles, por “Quintal” (BA)
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR TRILHA SONORA – Douglas Duan, por “Eu Nunca Contei a Ninguém” (PE)
MELHOR ATOR – Edmilson Filho, por “Única Saída” (RJ)
MELHOR ATRIZ – Ju Colombo, por “Fossilização” (RJ)
MOSTRA COMPETITIVA DE LONGAS-METRAGENS
MELHOR FILME – “Porto Príncipe”, de Maria Emília de Azevedo (SC/RJ)
MELHOR DIRETOR – Guto Pasko, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR ROTEIRO – Newton Moreno e Marcus Aurelius Pimenta, por “Agreste” (SP)
MELHOR FOTOGRAFIA – Humberto Bassanello, por “Agreste” (SP)
MELHOR MONTAGEM – Lucas Cesario Pereira, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR EDIÇÃO DE SOM – Kiko Ferraz, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR TRILHA SONORA – Jota Michiles, por “Frevo Michiles” (PE)
MELHOR DIRETOR DE ARTE – Isabelle Bittencourt, por “Entrelinhas” (PR)
MELHOR ATOR COADJUVANTE – Roberto Rezende, por “Agreste” (SP)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – Luci Pereira, por “Agreste” (SP)
MELHOR ATOR – Diderot Senat, por “Porto Príncipe” (SC/RJ)
MELHOR ATRIZ – Gabriela Freire, por “Entrelinhas” (PR)
MENÇÃO HONROSA – O Júri de Longas-Metragens, composto pela produtora de casting Denise Del Cueto, o diretor e produtor executivo Oswaldo Massaini Filho, o ator Sérgio Fidalgo, o produtor cultural Márcio Henrique e a atriz Letícia Spiller, concederam menção honrosa ao filme “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba, pela relevância do tema abordado, referente à memória, à história e à luta de gerações de mulheres e homens artistas pretos que fizeram de seus corpos e de suas expressões as principais ferramentas de afirmação política e pessoal.
Ao fim de uma semana intensa, com cinco noites de exibição de curtas e longas-metragens, cinco coletivas de imprensa, uma mostra paralela de curtas e três seminários, o 27º Cine PE chega em sua reta final com a última rodada de debates com os realizadores. Os últimos participantes da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens representam realidades diametralmente opostas: enquanto “Virtual Genesis” (DF), dirigido por Arthur Senra, foi feito utilizando imagens criadas por inteligência artificial, o documentário “Solidariedade” (SP), de Fernanda Pessoa, foi inteiramente filmado em película Super-8.
Na sequência, o curador do festival, Edu Fernandes, mediou a coletiva com a equipe de “Chumbo”. O documentário do Mato Grosso, que integra a Mostra Competitiva de Longas-Metragens desta edição, explora diferentes pontos de vista de mulheres da comunidade quilombola do Chumbo, cujos moradores trabalharam durante mais de 20 anos na usina Alcopan em condições análogas à escravidão. Estavam presentes o diretor Severino Neto, o assistente de direção Marcos Valentim, o diretor de fotografia Marcos Maia, e Jusiane Lima, uma das representantes da comunidade entrevistadas no filme.
Sobre as muitas contradições entre os pontos de vista das trabalhadoras, moradoras de uma localidade que luta para sair da zona de vulnerabilidade, Jusiane explana: “Não existe verdade, existem janelas e de cada ponto você vê uma vista. Quando a Néia e outros falam ‘eu sinto saudade da usina’, pra ela talvez é porque era a única oportunidade de ganhar um pouquinho. Muitos pensam ‘eu era escravizado, mas eu tinha um dinheiro, eu tinha 500 reais, agora eu não tenho esses 500 reais’. Eu entendo elas, porque pra gente viver lá é uma resistência. É um lugar abandonado pelo poder público, a nossa história é parecida com muitas outras histórias, de pessoas que vivem em periferia ou lugares sem nenhum acesso. E são essas as verdades desse povo que não teve acesso, que não pôde enxergar outra vertente, essa foi a única vista que eles enxergaram. Eu fui fazendo isso e aquilo e consegui um lugarzinho ao sol, mas eles não tiveram a mesma oportunidade, então, pra eles, esse trabalho era só um trabalho, não era um trabalho escravo. Eu não sinto saudade da usina, eu não sinto saudade da doença que eu peguei, eu não sinto saudade das violências que eu presenciei, mas as pessoas sentem saudade de muita coisa dessa época.”
Encerrando a manhã, o diretor Guto Pasko, a produtora Andréia Kaláboa, a atriz Gabriela Freire, os atores Daniel Chagas, Eduardo Borelli e Leandro Daniel, e Ana Beatriz Fortes, cuja história inspirou o filme, se reuniram para falar sobre “Entrelinhas” (PR). O longa de ficção, baseado em fatos ocorridos quando Ana Beatriz tinha 18 anos, quando foi presa e torturada pela ditadura militar em Curitiba, fechou a programação desta edição do Cine PE. Guto retorna ao festival pelo segundo ano consecutivo, tendo sido premiado em 2022 com o documentário em longa-metragem “Aldeia Natal”.
Premiação
Na noite de hoje (9), o palco do Cineteatro do Parque terá premiações em dose dupla: antes de anunciar os vencedores desta edição, serão entregues as Calungas de Prata aos vencedores do Cine PE 2022.
Muito se fala, durante as coletivas de imprensa do Cine PE, sobre o cuidado da curadoria: de um total de 752 filmes inscritos, Edu Fernandes e Nayara Reynaud precisaram selecionar os 26 títulos que compuseram as Mostras Competitivas da 27ª edição do festival. A última noite de exibição do evento rendeu mais agradecimentos e congratulações aos profissionais. O público do festival também foi crescendo ao longo dos dias, culminando, nesta sexta-feira pós-feriado, com o cinema do Teatro do Parque praticamente lotado.
No início da noite, o Cine PE projetou os curtas “Virtual Genesis” (DF), de Arthur B. Senra, e “Solidariedade” (SP), de Fernanda Pessoa, ambos dentro da Mostra Competitiva de Curtas Metragens Nacionais. Em seguida, as últimas produções da Mostra Competitiva de Longas-Metragens Nacionais — o documentário “Chumbo” (MT), de Severino Neto, e a ficção “Entrelinhas” (PR), de Guto Pasko — fizeram sua estreia para o público pernambucano.
“Hoje, Pernambuco faz o melhor cinema do Brasil, na minha opinião, de uma forma muito autoral. Pra gente do Mato Grosso, essa é a nossa luta, a nossa busca. Então eu estou muito feliz de estar no Cine PE. Não vou dizer nem desejar que vocês gostem do filme, mas se ele gerar um debate, ele já cumpriu o seu papel e eu já ficaria satisfeito”, declarou Severino Neto, diretor de “Chumbo”.
Participante do Cine PE pelo segundo ano consecutivo, Guto Pasko agradeceu à produção e à curadoria do festival e falou um pouco sobre o seu “Entrelinhas” — uma ficção baseada em fatos reais que acompanha uma estudante de 18 anos que foi detida pela ditadura militar em Curitiba e torturada durante dez dias, na década de 1970. Além da equipe do filme, o cineasta trouxe ao palco as pessoas cujas experiências inspiraram a história. O filme foi ovacionado pelo público ao final da sessão.
Coletiva
Na manhã deste sábado (9), o Cine PE realiza sua última coletiva de imprensa com os realizadores dos filmes exibidos na noite de sexta (8). O encontro começa às 9h e a entrada é gratuita.
Cerimônia de premiação
A cerimônia de premiação da 26ª e da 27ª edição do Cine PE acontece a partir das 19h no Cineteatro do Parque. Durante a solenidade, serão entregues as Calungas de Prata para os vencedores escolhidos pelo Júri Oficial do evento, pelos jurados da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e pelo Júri Popular. Também será anunciado o vencedor do Prêmio Canal Brasil de Curtas: além do troféu Canal Brasil, um curta-metragem eleito pelo júri do canal receberá um prêmio de R$ 15 mil e um espaço na grade de programação.
Encerrando a programação de seminários do Cine PE, na tarde desta sexta (8), o idealizador do festival, Alfredo Bertini, deu as boas vindas a quatro grandes nomes da área do direito autoral. Mediando o debate, o produtor, diretor e advogado de direito autoral Henrique de Freitas Lima, atual presidente da sociedade arrecadadora dos diretores brasileiros, a Diretores Brasileiros de Cinema e do Audiovisual (DBCA), compareceu ao Salão Bezerros do hotel Beach Class Convention para falar sobre “A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual”. Também estavam presentes, na condição de expositores, o escritor, professor e advogado Victor Drummond, diretor da Associação de Gestão Coletiva de Artistas Intérpretes do Audiovisual do Brasil (InterArtis), o advogado Marcelo Nastri, chefe de arrecadação de direitos audiovisuais da Sociedad General de Autores de la Argentina (Argentores), e o advogado e especialista em direito autoral Diego Medeiros.
Em sua fala inicial, Victor Drummond traçou um panorama conciso da evolução dos direitos autorais ao longo dos últimos 500 anos, desde a invenção da imprensa até a hegemonia das plataformas digitais, explicando o que seria o direito de remuneração dentro do contexto dos direitos autorais. Questionado se a regulamentação dos direitos autorais poderia aumentar o preço dos serviços de streaming para o consumidor, Victor explicou que “na minha experiência, em todos os países em que as entidades de gestão coletiva começam a cobrar os direitos de remuneração, não há nenhum aumento nos serviços. Isso é uma discussão empírica, a gente tem que pegar os números e entender se isso vai acontecer ou não, de acordo com o que acontece em outros países, por muitas razões. A gente não pode cair nessa conversa de que ‘as pessoas vão pagar mais’. A segunda coisa que eu acho importante é entender que esses argumentos seguem uma lógica econômica que faz sentido para os empresários, e eu respeito esses argumentos, mas a gente não pode transformar uma discussão econômica como se fosse uma discussão estrutural na filosofia do direito autoral. A questão é muito simples: usuários não querem pagar direitos, na maior parte das vezes — e as entidades de gestão coletiva querem e precisam cobrar.”
Participante de uma sociedade de criadores que existe há mais de 110 anos, fundada inicialmente por autores de teatro e paulatinamente incorporando outras mídias como televisão, rádio e cinema até as plataformas digitais, Marcelo Nastri pontuou algumas características dos direitos autorais na Argentina, onde a discussão está mais avançada do que no Brasil, inclusive com um acordo firmado recentemente com a plataforma de streaming Disney Plus. O advogado comentou sobre a noção preestabelecida de que o advento das plataformas digitais significa que mídias como as operadoras de TV a cabo tendem a desaparecer, sendo que na Argentina, por exemplo, menos de 40% das residências têm internet instalada. “É preciso analisar país por país, de acordo com o grau de penetração da internet, analisar a região para saber se isso pode chegar a ocorrer ou não. Os Estados Unidos são um país onde a internet está bem avançada, e as TVs a cabo continuam existindo”, lembrou.
O seminário “A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual” pode ser assistido aqui.