Pernambucanos em destaque durante coletiva de imprensa do Cine PE

Pernambucanos em destaque durante coletiva de imprensa do Cine PE

O auditório Bezerros, no hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, sediou na manhã desta sexta-feira (8) a coletiva de imprensa com os realizadores dos filmes do Cine PE exibidos na noite da última quinta-feira (7). A sessão, que ficou marcada como uma das mais emotivas desta edição do festival, teve uma recepção calorosa durante a coletiva, da qual participam convidados, representantes de outros filmes, imprensa nacional e o público em geral.

No encontro, que é um dos momentos mais enriquecedores da programação do Cine PE, os realizadores revelaram várias dificuldades durante a produção dos seus filmes. Em um país culturalmente rico e com uma enorme diversidade, a produção de filmes enfrenta inúmeros desafios, e um dos mais prementes é a constante falta de recursos financeiros, obstáculo significativo para a indústria cinematográfica nacional. É comum que cineastas emergentes precisem lutar para conseguir o apoio necessário para dar vida às suas ideias.

As representantes de “Eu Nunca Contei a Ninguém”, animação pernambucana que concorre na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais, falou bastante sobre as dificuldades enfrentadas na produção do projeto, que classificaram como “íntimo”, uma vez que foi realizado por uma equipe pequena e produzido no quarto de uma casa.

“O filme foi fotografado e montado, e estávamos num momento difícil da pandemia. A voz original do curta é a do meu filho, o Apollo, na época com 5 anos. Ele ainda não sabia ler, então a gente ia dizendo as falas e ele repetia dando a entonação dele. A gente tentava gravar no tempo dele, mas também tínhamos pouquíssimo tempo de estúdio reservado pra isso, Íamos driblando os desafios e tentando nos adaptar”, comentou Kadydja Erlen, atriz principal do filme.

A animação em stop-motion foi muito elogiada, inclusive pelos críticos presentes. “Vocês estão de parabéns. A seleção da sessão de ontem foi uma das mais intrigantes e emocionantes dessa edição do festival”, declarou o jornalista Luiz Carlos Merten.

Outro pernambucano que esteve em foco durante a coletiva foi o cineasta Léo Tabosa, que trouxe para o festival a ficção “Alto do Céu”. “Eu estou muito feliz de retornar ao Cine PE, porque eu comecei minha carreira aqui. É muito bom poder retornar, dez anos depois, à Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos”, disse.

Por fim, fechando a manhã de debates, o cineasta e dançarino José Carlos Arandiba, mais conhecido como Zebrinha, falou sobre o seu documentário “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”. “Toda história tem outra história. A história da dança na Bahia nunca foi contada pelo povo preto. Somos 82% da população desse lugar, e esse é o primeiro documentário sobre a dança contada pelo nosso povo”, pontuou Zebrinha.

Reta final

Nesta sexta-feira, o Cine PE promove o último seminário desta edição. No hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, a partir das 14h, o produtor e advogado Henrique Freitas media o debate “A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual”, que conta também com a presença do chefe da Arrecadação de Direitos Audiovisuais da Argentores (Sociedad General de Autores de la Argentina), Marcelo Nastri, além de Victor Drummond (RJ) e Thiago Dottori (SP).

Durante a noite, a partir das 19h, no Cineteatro do Parque, serão exibidos os últimos filmes da Mostra Competitivas de Curtas-Metragens Nacionais: “Virtual Genesis” (DF), de Arthur B. Senra, e “Solidariedade” (SP), de Fernanda Pessoa. Já a Mostra Competitiva de Longas-Metragens chega ao fim com “Chumbo” (MT), de Severino Neto, e “Entrelinhas” (PR), de Guto Pasko.

Diferentes culturas celebradas na quarta noite de exibição do Cine PE

Diferentes culturas celebradas na quarta noite de exibição do Cine PE

Apesar do feriado de 7 de setembro e da chuva, a quarta noite de exibição do 27º Cine PE ainda foi sucesso de público, sempre ávido pela produção audiovisual brasileira. No cinema do Teatro do Parque, o festival exibiu sete curtas e um longa-metragem, entre obras de ficção e documentários, que fazem parte das Mostras Competitivas deste ano. As produções da noite celebraram a cultura de diferentes povos — a exemplo de “Coração da Mata”, de Camila Martins, que acompanha o dia a dia de três mulheres que fazem parte do único maracatu rural 100% feminino, no município de Nazaré da Mata.

“Obrigada ao Cine PE pela oportunidade de exibir ‘Céu’. Nosso curta-metragem homenageia as louceiras e quilombolas de Santa Luzia, mas homenageia também a cultura centenária da produção de louças de Serra Talhada, que fica no Sertão da Paraíba. É uma honra estar representando meu estado aqui no festival. Viva a luta das mulheres, das louceiras, que subsistem do trabalho no interior paraibano, e que resistem, apesar de tudo”, comemorou Valtyennya Pires, diretora do documentário em curta-metragem paraibano “Céu”.

A noite culminou na exibição de “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia”, primeiro documentário em longa-metragem dirigido por José Carlos Arandiba, mas conhecido como Zebrinha. O cineasta, dançarino e bailarino falou sobre a importância de um festival pernambucano ser vitrine para o país inteiro. “Eu fico muito feliz de o Nordeste poder produzir um festival desse porte. Eu sempre ouvi falar do Cine PE. Quando eu terminei o filme, Lázaro Ramos me disse ‘leva o documentário pra lá, você vai ver a emoção que vai ser’. E eu estou nessa expectativa, de um público que não só vai aplaudir, mas também vai entender o motivo desse filme ter sido construído”, comentou Zebrinha.

Reta final 

Nesta sexta-feira, o Cine PE promove o último seminário desta edição. No hotel Beach Class Convention, em Boa Viagem, a partir das 14h, o produtor e advogado Henrique Freitas media o debate “A Importância dos Direitos Autorais para a Economia do Audiovisual”, que conta também com a presença do chefe da Arrecadação de Direitos Audiovisuais da Argentores (Sociedad General de Autores de la Argentina), Marcelo Nastri, além de Victor Drummond (RJ) e Thiago Dottori (SP).

Durante a noite, no cinema do Teatro do Parque, a partir das 19h, serão exibidos os últimos filmes da Mostra Competitivas de Curtas-Metragens Nacionais: “Virtual Genesis” (DF), de Arthur B. Senra, e “Solidariedade” (SP), de Fernanda Pessoa. Já a Mostra Competitiva de Longas-Metragens chega ao fim com “Chumbo” (MT), de Severino Neto, e “Entrelinhas” (PR), de Guto Pasko.

No Cinema do Porto quase lotado, Cine PE promove Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê

No Cinema do Porto quase lotado, Cine PE promove Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê

Na tarde desta quinta-feira (7), o Cine PE promoveu pela primeira vez a Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê. As projeções acontecem no Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Foram exibidos “A última vez que saímos do armário” (MG), de Bruno Tadeu; “Apocalypses Repentinos” (CE), de Pedrokas; “Bizarros Áudios”, de Diego Akel; “Contraplano” (BA), de Débora Bukanowsky; “Geração Cinemateca” (PR), de Miriam Karam, “Papel de Parede” (PE), de Duda Cavalcanti; e “Quem me quer?” (PE), de Tiago Pinheiro.

O curador Edu Fernandes contou como surgiu a ideia dessa Mostra Paralela, costurada pela temática do amor pelo cinema. “A gente recebeu mais de 750 filmes, e tinha muitos filmes que eram declarações de amor ao cinema, inclusive filmes pernambucanos. Como nós visivelmente amamos o cinema, queríamos abrigar todos eles, mas não caberia na Mostra Competitiva. Com a experiência do ano passado, de ter feito algumas exibições aqui e de ter feito uma mostra temática dentro da Mostra Competitiva só com filmes musicais, a gente achou que conseguiria abrir mais uma folhinha dessa janela para o cinema que o Cine PE se propõe a ser. Com isso em mente, nós separamos sete filmes que falam do cinema, que é o nosso combustível. Eu fico muito feliz que essa nossa invencionice deu certo, ver essa sala aqui com a maior parte dos assentos tomados, num feriado, com abertura do carnaval de Olinda pra concorrer com a gente, é uma vitória enorme”, declarou Edu.

Uma das personagens entrevistadas no documentário “Quem me Quer?”, Janete Marques, ex-bilheteira do cinema São Luiz, subiu ao palco com a equipe do curta. “Eu fui convidada para falar qualquer coisa da época que eu trabalhei. Eu trabalhei no cinema São Luiz e no Moderno. Era um trabalho simples, eu era bilheteira, não tinha muito o que dizer. Eu trabalhei muito jovem, isso já faz uns sessenta e poucos anos”, contou. Em resposta, outra entrevistada, a realizadora audiovisual Cynthia Falcão, afirmou: “Eu me emociono muito de ter Janete, não só no filme, mas nesse palco. Janete é uma pessoa muito importante pra mim e pra minha vida, fui eu que dei a dica pra Tiago [Pinheiro, diretor do curta] de entrevistá-la. Não é à toa que a gente vê uma pessoa que trabalhou no cinema, que trabalhou no São Luiz, e pra quem vê essa fala humilde dela, vocês não têm noção da importância dessa mulher. Ela está aqui de forma tão humilde, ‘eu era apenas uma bilheteira’, e era! Mas não é ‘apenas’. A importância é grande, a importância da memória é grande, e tê-la aqui pra mim é uma honra, ter contribuído com esse filme e com a história do cinema pernambucano.”

“É o governo que mama nas tetas do cinema brasileiro, e não o contrário”, diz Lucy Barreto em coletiva do Cine PE

“É o governo que mama nas tetas do cinema brasileiro, e não o contrário”, diz Lucy Barreto em coletiva do Cine PE

Na manhã desta quinta-feira, feriado de 7 de setembro, o Salão Bezerros do Beach Class Convention, hotel-sede do Cine PE 2023, esteve praticamente lotado para a coletiva de imprensa com os realizadores dos filmes exibidos na noite da quarta (6). Participaram dessa rodada Luiza Pugliesi Villaça, diretora de “Cadim” (SP); Paola Veiga, diretora de “Instante” (DF); e Anderson Bardot, diretor de “Procuro teu auxílio para enterrar um homem” (ES), integrantes da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais, além de Rafael Anaroli, diretor de “Quebra Panela” (PE), que participa da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos.

Depois do debate com os representantes dos curtas foi a vez da equipe de “Agreste”, terceiro filme da Mostra Competitiva de Longas-Metragens. Estavam presentes os produtores executivos Gustavo Maximiliano e Viviane Rodrigues, o ator Roberto Rezende, a atriz Luci Pereira, o diretor Sergio Roizenblit, a atriz Badu Morais, o codiretor Ricardo Mordoch, o compositor Dante Ozzetti e o diretor de fotografia Humberto Bassanello.

Ao longo da manhã, foram abordadas as dificuldades encontradas por curta-metragistas para escoar seus filmes, seja por falta de experiência, seja por falta de canais de distribuição. “Como disse o [Luiz Carlos] Barreto, a gente faz uma obra de arte, quando a gente termina, ela vira um produto. Foi por isso que eu fiz um projeto chamado ‘Hoje eu não vou dar, hoje eu vou distribuir’, em que eu faço uma tutoria com realizadores capixabas sobre como eles podem potencializar [a distribuição]. Qual é a diferença do meu filme pros filmes de outras pessoas? É que eu distribuo meu filme. Tem muito filme incrível que não entra em festival. Mas não entra por quê? Porque não se inscreveu.”, pontuou o diretor e produtor Anderson Bardot.

As coletivas com os realizadores foram seguidas por uma conversa com Luiz Carlos e Lucy Barreto, destinatários da homenagem institucional do Cine PE à LC Barreto Produções Cinematográficas, que acaba de completar 60 anos. Novamente foram levantadas questões relacionadas ao mercado, ao financiamento, à distribuição e ao acesso da população aos filmes brasileiros.

“Na época do governo Geisel, tínhamos o ministro Reis Veloso, do Planejamento, que naquela ocasião criou a taxa Condecine, que era a Contribuição para o Desenvolvimento do Cinema Brasileiro. Não é um dinheiro público, é uma taxa que é paga pelos produtores, distribuidores, exibidores, telefônicas, televisão, enfim, é a área que paga. Esse dinheiro que alimenta a indústria cinematográfica vem da própria indústria. E esse dinheiro não pode ser contingenciado, e muitas vezes ele foi contingenciado no governo passado, o que é uma irregularidade. Então, ficou patente que é o governo que mama nas tetas do cinema brasileiro, e não o contrário”, declarou Lucy Barreto. Luiz Carlos complementou: “É preciso explicar que essa lei Paulo Gustavo está sendo feita com o dinheiro do cinema, não é dinheiro do orçamento da nação. É tirado do fundo setorial, da Condecine, que está acumulada. A sabedoria do Congresso foi votar essa lei para desbloquear os quase 3 bilhões que estavam nas prateleiras do fundo setorial, inativos”.

Mostra Paralela – Sessão Matinê

Na tarde de hoje (7), a partir das 14h, o Cine PE promove pela primeira vez a Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê. As projeções acontecem no Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Serão exibidos “A última vez que saímos do armário” (MG), de Bruno Tadeu; “Apocalypses Repentinos” (CE), de Pedrokas; “Bizarros Áudios”, de Diego Akel; “Contraplano” (BA), de Débora Bukanowsky; “Geração Cinemateca” (PR), de Miriam Karam, “Papel de Parede” (PE), de Duda Cavalcanti; e “Quem me quer?”, de Tiago Pinheiro.

Quarta noite de exibição

A partir das 19h, no cinema do Teatro do Parque, “Coração da Mata” (PE), de Camila Martins; “Alto do Céu” (PE), de Leo Tabosa; e “Filhos Ausentes” (PE), de Jansen Barros e Virgínia Guimarães, serão exibidos dentro da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos. Na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais serão exibidos “Céu” (PB), de Valtyennya Pires; “Única Saída” (RJ), de Sérgio Malheiros; “Eu nunca contei a ninguém” (PE), de Douglas Duan; e “Fossilização” (RJ), de João Folharini. Por fim, o documentário “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba, o Zebrinha, conhecido como jurado técnico da Dança dos Famosos da Rede Globo, estreia na Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

Terceira noite de exibição é marcada por discursos de resiliência

Terceira noite de exibição é marcada por discursos de resiliência

Pode-se chamar de “memorável” uma noite que promove, no palco de um dos espaços públicos mais imponentes de uma cidade, como é o caso do Cineteatro do Parque, uma homenagem a uma produtora cuja história se confunde com a própria história do cinema brasileiro, como é o caso da LC Barreto. Na noite desta quarta-feira (6), o Cine PE entregou a Calunga de Ouro, honraria máxima do festival, para Lucy e Luiz Carlos Barreto, duas lendas do audiovisual brasileiro, fundadores da produtora responsável por sucessos como “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “O Quatrilho” e “O Que É Isso, Companheiro?”.

“Existem dois tipos de cinema, o cinema fútil e o cinema útil, e nós da LC Barreto Produções Cinematográficas, nesses 60 anos, preferimos fazer o cinema útil. Porque o cinema é um meio de enriquecer o imaginário do cidadão e de enriquecer a sua visão de mundo, então ele não pode ser um cinema puramente de divertimento. Ele tem que divertir, mas também tem que instruir e, ao mesmo tempo, aumentar a capacidade crítica das pessoas”, disse Luiz Carlos Barreto em seu discurso.

No palco, os realizadores dos filmes que participam das Mostras Competitivas do Cine PE deste ano registraram seus agradecimentos. Nesse momento pós-pandemia e com a retomada da Agência Nacional do Cinema (Ancine), os discursos jogaram luz sobre a importância da cultura na construção dos indivíduos.

Anderson Bardot, diretor do curta-metragem “Procuro Teu Auxílio Para Enterrar um Homem”, do Espírito Santo, falou sobre como o cinema transformou sua realidade e lhe permitiu o futuro que sempre sonhou. “A personagem principal desse filme é uma mulher trans num filme que se passa no meio do século XIX, pós guerra do Paraguai. A gente sabe que a nossa realidade é dura em frente às câmeras, por trás das câmeras. Esse filme também estreou no festival de Roterdam e me colocou na linha do cinema, de que eu poderia inclusive pagar meu arroz e feijão e falar ‘eu posso ser dono da minha própria vida, fazer aquilo que eu quero, sendo uma bicha brasilera’. Eu respeito muito todas as profissões, mas meu destino era ser ou cabeleireiro ou atendente de supermercado, e eu consegui mudar o meu destino”, comemorou.

“Esse é meu primeiro longa-metragem, um sonho de infância. Eu cresci na periferia, eu sou uma mulher indígena, descendente indígena em retomada, o que é muito importante. E é muito importante estar aqui nesse palco com essa galera toda, é um peso muito grande. Dante Ozzetti, Newton Moreno, um patrimônio histórico, Luci, Sérgio no seu primeiro longa-metragem de ficção. Pra mim é muito importante, enquanto mãe, mulher, nordestina, preta indígena, miscigenada, periférica, estar aqui nesse lugar”, ressaltou Badu Morais, protagonista do longa-metragem “Agreste”, de Sérgio Roizenblit.

Feriado com exibições
Nesta quinta-feira, 7 de setembro, o Cine PE inicia, às 9h, no Hotel Beach Class Convention, com as entrevistas coletivas com realizadores dos filmes exibidos na noite anterior. A partir das 14h, o festival exibe pela primeira vez a Mostra Paralela de Curtas-Metragens Nacionais – Sessão Matinê. As projeções acontecem no Cinema do Porto, no Bairro do Recife. Serão exibidos “A última vez que saímos do armário” (MG), de Bruno Tadeu; “Apocalypses Repentinos” (CE), de Pedrokas; “Bizarros Áudios”, de Diego Akel; “Contraplano” (BA), de Débora Bukanowsky; “Geração Cinemateca” (PR), de Miriam Karam, “Papel de Parede” (PE), de Duda Cavalcanti; e “Quem me quer?”, de Tiago Pinheiro.

Durante a noite, a partir das 19h, no cinema do Teatro do Parque, “Coração da Mata” (PE), de Camila Martins; “Alto do Céu” (PE), de Leo Tabosa; e “Filhos Ausentes” (PE), de Jansen Barros e Virgínia Guimarães, serão exibidos dentro da Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Pernambucanos.

Na Mostra Competitiva de Curtas-Metragens Nacionais serão exibidos “Céu” (PB), de Valtyennya Pires; “Única Saída” (RJ), de Sérgio Malheiros; “Eu nunca contei a ninguém” (PE), de Douglas Duan; e “Fossilização” (RJ), de João Folharini.

O documentário “Ijó Dudu, Memórias da Dança Negra na Bahia” (BA), de José Carlos Arandiba, o Zebrinha, conhecido como jurado técnico da Dança dos Famosos da Rede Globo, estreia na Mostra Competitiva de Longas-Metragens.

Toda a programação do Cine PE é gratuita.

Ir para o conteúdo